Recife apresenta protocolo para aulas presenciais em escolas municipais
Uma série de regras foram criadas em um protocolo apresentado pelas secretarias de Saúde e Educação do Recife, para o retorno das aulas presenciais na rede municipal de ensino do estado.
As aulas em salas estão suspensas desde o mês de março de 2020, devido a pandemia do coronavírus, mas mesmo com o protocolo, a capital do estado não informou uma data certa para o retorno.
A autorização do governo do estado é válida a partir do dia 26 de abril, mas cada prefeitura dentro do estado é que deve avaliar se o retorno será feito.
A rede de ensino municipal da capital pernambucana conta com 320 unidades e 93 mil alunos.
Segundo Fred Amâncio, secretário de Educação do Recife, quando acontecer o retorno das aulas, primeiro será com os estudantes que estão nas etapas finais do Ensino Fundamental, e depois entram outros níveis.
Protocolo de segurança
O protocolo foi publicado no Diário Oficial do município e apresenta como algumas regras a limitação de alunos por sala, o distanciamento e orientações de como proceder em casos confirmados ou suspeitos.
Dentro das escolas a distância mínima deve ser de 1,5 metro entre os estudantes e trabalhadores, com exceção apenas de profissionais da pré-escola e creches.
Devem ser criados ligares fixos para os alunos nos refeitórios e salas. Eventos, atividades coletivas e esportivas e brinquedos infantis são proibidos.
Equipes de trabalhadores e estudantes devem ser organizados sempre para reduzir interações entre diferentes grupos de pessoas.
O protocolo também prevê que sejam feitas marcações no chão e ações para evitar abraços, beijos, aperto de mãos e outras interações.
O uso de máscaras continua obrigatório, com exceção apenas em crianças menores de 3 anos e pessoas com deficiência intelectual, espectro autista, deficiências sensoriais ou outras deficiências que as impeçam o uso adequado da máscara.
Objetos e utensílios de uso pessoal não podem ser compartilhados. A máscara só deve ser retirada no momento da refeição.
A temperatura também precisa ser aferida na entrada das escolas. Acima de 37,5ºC, a pessoa deve ser direcionada a um espaço reservado, onde será feita uma nova checagem.